A previsão é da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que defende outra forma de financiamento do transporte público que não seja baseada apenas na tarifa paga pelo usuário. Investimento em modais mais sustentáveis é uma das soluções para garantir o serviço sem onerar ainda mais quem usa o transporte público.

O reajuste do preço do diesel e gasolina, anunciados pela Petrobrás em meados de janeiro, deverá impactar o preço das tarifas do transporte público de várias cidades, segundo alertou a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). A possibilidade de aumento, considerando os reajustes do combustível nos últimos 12 meses, poderá chegar a 18,8%. A entidade defende uma série de ações de auxílio ao setor para que os custos do serviço não sejam pagos apenas pela tarifa cobrada do usuário.

A falta de subsídios, de mudanças no marco legal do transporte público, aliadas aos reajustes de combustíveis que aumentam os custos das empresas e dificultam a melhoria da qualidade do serviço, acabam afastando usuários e aumentando os desafios da mobilidade urbana, principalmente nas grandes cidades. De acordo com a plataforma Mobilize , nos últimos 10 anos a opção pelos transportes individuais, como carros e motocicletas, aumentou em 400%, piorando as condições de locomoção da população, sem contar na elevação da emissão de gases de efeito estufa (GEE), os vilões do aquecimento global.

Diário de Curitiba

 

 

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