Entre os dias 14 e 15 de outubro, os empresários do setor transportador têm um encontro marcado com um dos maiores especialistas em Family Business da atualidade: John A. Davis. Fundador e presidente do Cambridge Family Enterprise Group, Davis é um dos palestrantes do Workshop Family Business, que ocorrerá na sede do Sistema CNT, em Brasília. O evento é gratuito e oferecido com exclusividade a empresários do transporte contribuintes do SEST SENAT.
John Davis é responsável pelos programas de Empresas Familiares no MIT Sloan School of Management e um dos autores do Modelo dos Três Círculos, desenvolvido com o professor Renato Tagiuri na Havard Business of School. Baseado nas interações entre os domínios da Família, do Negócio e da Propriedade, esse modelo vem ajudando as famílias empresárias a administrar conflitos há mais de quatro décadas.
No Workshop Family Business, Davis apresentará esses e outros conceitos, com ênfase nos desafios envolvidos na sucessão do negócio, com a saída de cena de um líder bem-sucedido e carismático. Em algum momento, o patriarca ou a matriarca precisará “passar o bastão” para os mais jovens. “Essa é uma ótima metáfora para a sucessão familiar”, enfatiza o pesquisador.
“A passagem de uma mão à outra precisa ser firme. Lembrem-se: é uma passagem de propriedade e de responsabilidade. Para dar certo, ambas as gerações precisam estar no mesmo passo. Os novos não podem esperar os antigos ficarem cansados. Existe um momento certo. É uma arte”, continua o consultor. Mas como saber qual é esse momento?
A resposta não é simples, reconhece Davis. O ideal é que o líder esteja no auge, ao passo que o sucessor esteja em ascensão. Como essa avaliação envolve fatores subjetivos, o especialista sugere uma saída acordada, que é a elaboração de um detalhado Plano de Sucessão. Se bem estruturado, esse plano revela oportunidades de crescimento e premia os envolvidos, colocando em primeiro lugar o legado da família. Davis afirma que as transições mais bem-sucedidas costumam ser aquelas guiadas pelo dono do negócio.
O especialista considera ainda que a longevidade do negócio depende da disposição em aproveitar os talentos da família e driblar os fatores de estresse. O sucessor precisa ser identificado o quanto antes para que possa ser treinado. Afinal, ele personificará a cultura da empresa. Nem sempre esse nome surgirá do “núcleo duro” do clã, mas da “família ampliada”. Será um genro, um cunhado ou um parente distante. Na ausência dessa figura, deve-se pensar seriamente em buscar, no mercado, um gestor profissional.
Ficou curioso para aprender mais sobre sucessão familiar? Inscreva-se no Workshop Family Business.