A inflação fechou o ano de 2021 em 10,06%, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. É a maior alta em seis anos, quando chegou a 10,67% em 2015, no governo Dilma.

O mês de dezembro, porém, foi marcado por uma desaceleração no indicador, sobretudo dos preços dos combustíveis, que pressionaram o IPCA ao longo do ano. Na variação mensal, a inflação subiu 0,73%, ante 0,95% em novembro.

Apesar do arrefecimento no fim do ano, a inflação oficial do país encerrou 2021 bem acima da meta estabelecida pelo Banco Central (3,75%) que contava com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p) para cima ou para baixo, ou seja de 2,25% a 5,25%.

Combustível

Os principais vilões da inflação este ano foram energia elétrica, combustíveis e alimentos. O grupo Transportes subiu 21,03% no ano, seguido da Habitação (13,05%) e Alimentação e bebidas (7,94%). Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.

G1

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